Deputada Luizianne Lins e ativistas brasileiros chegam à Jordânia após serem deportados de Israel

  • 07/10/2025
(Foto: Reprodução)
Itamaraty diz que brasileiros em flotilha já estão na Jordânia A deputada federal Luizianne Lins (PT) e 12 brasileiros que estavam detidos em Israel foram libertados e chegaram à fronteira com a Jordânia na manhã desta terça-feira (7), conforme divulgado pelo Itamaraty. De acordo com o governo brasileiro, os ativistas serão transportados para Amã, capital da Jordânia, em veículo providenciado pela embaixada brasileira. Na noite desta segunda-feira (6), o Itamaraty havia confirmado a deportação dos 13 brasileiros. As negociações foram conduzidas pela Embaixada do Brasil em Israel. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Ceará no WhatsApp Ainda de acordo com o governo brasileiro, diplomatas das embaixadas em Tel Aviv e Amã receberam os ativistas, após a libertação. Isto aconteceu por volta das 5h desta terça-feira (7), no horário de Brasília, segundo a assessoria da deputada Luizianne Lins. “Agradecemos a solidariedade internacional, o apoio e a mobilização de todos e todas nas ruas e nas redes. A luta continua”, diz a nota. A parlamentar e os ativistas brasileiros que estavam na Flotilha Global Sumud foram deportados pela Ponte Allenby/Rei Hussein, com destino à Jordânia. Uma consulta médica para avaliar o estado de saúde dos integrantes do grupo está prevista no auxílio providenciado pelo governo brasileiro. Brasileiros que estavam na flotilha rumo a Gaza divulgam foto na Jordânia após saírem de prisão em Israel Divulgação / Global Sumud Flotilla Violência psicológica e greve de fome Na manhã desta segunda-feira (6), representantes da Embaixada do Brasil em Israel visitaram os brasileiros que seguiam detidos. Em comunicado à imprensa da delegação brasileira da Global Sumud, as informações prestadas pela embaixada brasileira continham o relato de violência psicológica cometida contra os brasileiros detidos. LEIA TAMBÉM: Ativistas brasileiros de flotilha são deportados de Israel para a Jordânia Foram assegurados aos presos o acesso a medicamentos e à alimentação, qualificada como insatisfatória pela embaixada. Ainda conforme o comunicado, todos os ativistas que haviam iniciado uma greve de fome haviam mantido a decisão. Alguns deles enviaram cartas aos familiares durante a visita consular. De acordo com a assessoria da deputada Luizianne Lins, os integrantes denunciaram condições degradantes, falta de tratamento médico adequado e realização de audiências judiciais sem representação legal. “Alguns, inclusive Luizianne, só receberam medicamentos após pressão diplomática”, divulgou a assessoria. Embarcações detidas Deputada federal Luizianne Lins está entre os brasileiros em flotilha interceptada por Israel Divulgação/REUTERS/Stefanos Rapanis Israel interceptou na quarta-feira (1º) barcos de ativistas que navegavam em direção à Faixa de Gaza. A flotilha é formada por ao menos 44 barcos civis com cerca de 500 pessoas, entre elas a ativista Greta Thunberg. Os organizadores afirmaram que o grupo transportava ajuda humanitária para a população de Gaza. O Ministério das Relações Exteriores de Israel afirmou que "vários barcos" da flotilha foram parados, e os passageiros e tripulação, levados em segurança ao porto de Ashdod, que fica entre a Faixa de Gaza e Tel Aviv. Havia um total de 15 pessoas no grupo brasileiro na flotilha Sumud, porém um deles não foi detido por estar em um barco diferente dos outros, que não estava previsto para passar da zona de alto risco determinada por Israel. Dos 14 que foram presos, um argentino-italiano residente no Brasil já havia sido deportado e chegou ao Rio de Janeiro na segunda-feira à noite. Assista aos vídeos mais vistos do Ceará:

FONTE: https://g1.globo.com/ce/ceara/noticia/2025/10/07/deputada-luizianne-lins-e-ativistas-brasileiros-chegam-a-jordania-apos-serem-deportados-de-israel.ghtml


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